"Isolado? Passos não se importa de estar sozinho"
A recorrente tentação das lideranças políticas se sentirem e afirmarem "orgulhosamente sós", no governo ou na oposição, poderia ser um interessante objecto de estudo. O exercício da política no quadro democrático, nos termos em que genericamente o entendemos, pressupõe, justamente, a capacidade de diálogo e de concertação de ideias em que raramente alguém parece interessado a não ser, quase sempre, por questões de natureza táctica que são efémeras e oportunistas.
Sempre entendem que a realidade, tudo o que os rodeia, está errado, eles estão certos.
Ganham, por assim dizer, o dom da infalibilidade.
Até cair e chegar o próximo.
E recomeça.
Porquê?
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