Para ler e reflectir, “AO90, a fórmula do desastre” de Fernando Venâncio.
Enquanto for tempo de evitar este
atropelo à Língua Portuguesa que o Acordo Ortográfico representa vale a pena
insistir, importa que não nos resignemos. É uma questão de cidadania, de defesa
da Cultura e da Língua Portuguesa.
Entendo, evidentemente, que as
línguas são estruturas vivas, em mutação, pelo que requerem ajustamentos, por
exemplo, a introdução de palavras novas ou mudanças na grafia de outras, o que
não me parece sustentação suficiente para o que o Acordo Ortográfico estabelece
como norma.
O que vamos conhecendo com
exemplos extraordinários é a transformação da Língua Portuguesa numa mixórdia
abastardada como, aliás, Fernando Venâncio bem demonstra neste excelente
trabalho.
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