Nada de novo e que o aumento brutal do desemprego testemunha.
A “flexibilização” do mercado de trabalho e o fundamentalismo austeritário transformaram as
pessoas em activos descartáveis. Muitas vidas tornaram-se um inferno afundadas no desemprego.
Políticas que assentam no abaixamento dos custos do trabalho
através do aumento da carga horária, da precariedade, do abaixamento de salários,
na ameaça permanente constituída pela flexibilização do desemprego, etc., não
serão a forma mais eficaz de combater o desemprego, promover desenvolvimento e
criação de riqueza.
Parece razoavelmente claro que a proletarização da economia
e o empobrecimento das famílias não poderá ser a base para o desenvolvimento.
Também parece cada vez mais claro, ainda há dias uma
avaliação encomendada pelo FMI (quem diria) que a ideia do TINA “- There Is No
Alternative era uma mentira mil vezes repetida para se tornar verdade.
As políticas duras de austeridade que esqueceram pessoas,
famílias e pequenas empresas, promoveram desigualdade, pobreza e exclusão foram
uma escolha política, não eram um caminho único.
Joseph Stiglitz, Nobel da Economia em 2001, afirmou há meses
na Gulbenkian isso mesmo, o resultado destas opções por políticas de
austeridade foram a desigualdade e a pobreza.
Afinal … havia outra.
Havia e há outra política possível. Talvez ainda estejamos a
tempo.
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