Uma das características que mais
evidenciamos na nossa vida em comunidade é a facilidade em “tirar retratos”.
Na verdade, quantas vezes não ouvimos
já alguém a propósito de outro alguém dizer qualquer coisa como “já lhe tirei o
retrato”.
Todos os nós temos um, ou vários,
retratos que nos tiraram. Alguns agradam-nos, achamos que ficamos bem, outros
nem tanto e outros ainda nem sabemos que nos tiraram.
A coisa fica pior com os retratos
que se tiram aos mais pequenos. É também com muita facilidade que os
fotografamos e a partir do retrato já quase não os vemos a eles mas o retrato que deles
fizemos.
Dentro de algumas semanas vai
começar a escola.
Logo no início do ano os alunos
vão começar ser fotografados, quer os que estão a chegar, quer os que já são
conhecidos.
Para muitos, a partir do retrato
o percurso está quase definido, para o melhor ou para o menos positivo.
A questão, é que ninguém, maior
ou mais pequeno, cabe num retrato que lhe tiremos. E muito menos para sempre.
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