A inclusão também é um indicador da qualidade das escolas
A ver vamos como funciona.
Como já disse parece-me
interessante a ideia de integrar a questão da inclusão como “indicador-chave" no
processo de avaliação das escolas.
Foi anunciado que para além dos
resultados dos exames e da utilização de outros critérios como os designados
“percursos directos de sucesso” e para alargar o processo, serão desenvolvidas
“métricas qualitativas” que se associem a outra informação de natureza mais
quantitativa e recorrendo à “observação das práticas seguidas pelas escolas e
não numa análise apenas documental”.
Sim, parece-me positivo em termos
de enunciado mas … será bom não esquecer que a inclusão em educação não surge
por decreto nem por exercícios de “whishful
thinking” a partir dos novos paradigmas, da inovação, que criam inclusão a
todo o vapor. O acompanhamento do que se vai passando nas comunidades educativas mostra a enorme latitude de entendimentos, procedimentos e intervenção ... sempre, mas sempre, em nome da inclusão.
A avaliação, quero mesmo acreditar, também não poderá arriscar-se
a servir para legitimar o que acreditamos ser a realidade mas, de facto, assumir
a sua função fundamental, regular e promover a qualidade dos processos
educativos para todos.
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