terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

POR ONDE ANDA O JUÍZO DE ALGUNS JUÍZES?


Por onde anda o juízo de alguns juízes? Este caso envolve a decisão de um douto juiz que é reincidente na forma inaceitável como trata mais um caso grave de violência doméstica.
Muitas vezes tenho referido no Atenta Inquietude que uma das dimensões fundamentais para uma cidadania de qualidade é a confiança no sistema de justiça. É imprescindível que cada um de nós sinta confiança na administração equitativa, justa e célere da justiça. Assim sendo, a forma como é percebida a justiça em Portugal, forte com os fracos, fraca com os fortes, lenta, mergulhada em conflitualidade com origem nos interesses corporativos e nos equilíbrios da partidocracia vigente constitui uma das maiores fragilidades da nossa vida colectiva.
Como podemos lidar com esta forma de administrar a justiça?

3 comentários:

Rui Ferreira disse...

Um Douto Juiz não pressupõe um sujeito com inteligência emocional e afetiva, apenas, e somente, com inteligência...
Assim criamos... assim aturamos.

Unknown disse...

Basta!!!!!
No fim de semana, é publicado um artigo no Observador, assinado por uma militante do CDS, que combate o feminismo e defende o retorno à sociedade dos "grandes valores", onde a mulher cuida bem da casa e da família.
Hoje, foi divulgado mais uma decisão do juiz Neto Moura, que decide retirar a pulseira eletrónica a um agressor que deixou a mulher surda com tanto soco. Viver no século XXI é um direito ou ainda uma miragem?

Zé Morgado disse...

Pois é Lina, Não dá para entender como se pode chamar justiça a este tipo de decisões.