sexta-feira, 29 de junho de 2018

OS DIAS DA EDUCAÇÃO

Os dias da educação, mesmo num tempo que está próximo das férias, continuam conturbados.
No que que respeita ao conflito com os professores, o ME continua aparentemente irredutível no entendimento de que a negociação é a única forma de sair deste enleio, como se diz no Alentejo.
Depois do estabelecimento de serviços mínimos remete para os directores escolares a responsabilidade de convocar os docentes que os devem cumprir. Os directores ficam embaraçados pois não será fácil estabelecer os critérios de definição de quais os docentes que constituem cada conselho de turma deverão comparecer.
Os sindicatos desencadeiam uma pouco habitual consulta aos docentes, via net e nas escolas, que inclui os docentes não sindicalizados sobre como continuar o processo reivindicativo, incluindo a hipótese de trocar tempo de serviço por reforma antecipada.
O IAVE, lê-se no Público, altera já no período de correcção os critérios a utilizar pelos professores avaliadores dos exames de Matemática A. Acontece que as instruções contrariam o que estava expresso na prova e nas informações disponibilizadas pelo IAVE antes do exame.
É dispensável reafirmar que a serenidade é um bem de primeira necessidade em educação e parece ser o que menos temos.

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