Bendita evidência, como agora se
diz.
Já em repetição o I retoma a
referência a um estudo da Universidade de Psicologia da Nova Zelândia publicado
no European Journal of Social Psychology atesta o efeito terapêutico do uso do palavrão, faz bem à saúde, alivia bastante o stresse, a ansiedade promovendo o
bem-estar em situações sociais.
A nova referência a que se pode
juntar um outro trabalho de 2015 divulgado pela "Languages Sciences"
segundo o qual um vocabulário rico em palavrões é um indicador de inteligência
e habilidade verbal permite-me uma nova tentativa de que o meu comportamento
fosse finalmente compreendido.
De facto, o que estes estudos
referem procurei eu durante anos explicar a muita gente que me
considerava “mal-educado” e sempre me senti incompreendido. Obrigado aos
autores.
Mais recentemente, uma das
vantagens de chegar a velho tornou as coisas um pouco mais fácil. Um dos
atributos que a idade traz é alguma inimputabilidade, com o mesmo comportamento em
vez de uma reprovação implícita ou explícita sinto que mais vezes já pensam algo
como “desta idade e como ele fala” ou é “da idade”.
Por outro lado, também fico
preocupado com a quantidade de génios que passam por muitas das nossas salas de
aula cujas inteligência e habilidade verbal não são valorizadas como deviam,
assim como não se valorizam as suas estratégias para lidar com a ansiedade e o
stresse da sala de aula e da aprendizagem.
Sempre com a ideia da inovação
por que não um Projecto assente na revolucionária metodologia da "Terapia
pelo Palavrão. Era só mais um e com resultados garantidos. Dizem os estudos.
Sem comentários:
Enviar um comentário