domingo, 3 de junho de 2018

DIZER PALAVRÕES É SAUDÁVEL


Bendita evidência, como agora se diz.
Já em repetição o I retoma a referência a um estudo da Universidade de Psicologia da Nova Zelândia publicado no European Journal of Social Psychology atesta o efeito terapêutico do uso do palavrão, faz bem à saúde, alivia bastante o stresse, a ansiedade promovendo o bem-estar em situações sociais.
A nova referência a que se pode juntar um outro trabalho de 2015 divulgado pela "Languages Sciences" segundo o qual um vocabulário rico em palavrões é um indicador de inteligência e habilidade verbal permite-me uma nova tentativa de que o meu comportamento fosse finalmente compreendido.
De facto, o que estes estudos referem procurei eu durante anos explicar a muita gente que me considerava “mal-educado” e sempre me senti incompreendido. Obrigado aos autores.
Mais recentemente, uma das vantagens de chegar a velho tornou as coisas um pouco mais fácil. Um dos atributos que a idade traz é alguma inimputabilidade, com o mesmo comportamento em vez de uma reprovação implícita ou explícita sinto que mais vezes já pensam algo como “desta idade e como ele fala” ou é “da idade”.
Por outro lado, também fico preocupado com a quantidade de génios que passam por muitas das nossas salas de aula cujas inteligência e habilidade verbal não são valorizadas como deviam, assim como não se valorizam as suas estratégias para lidar com a ansiedade e o stresse da sala de aula e da aprendizagem.
Sempre com a ideia da inovação por que não um Projecto assente na revolucionária metodologia da "Terapia pelo Palavrão. Era só mais um e com resultados garantidos. Dizem os estudos.

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