Acho particularmente interessante
que numa área como a educação e seja qual for a matéria em análise as contas
nunca batam certo.
Agora, trata-se dos custos com a resolução do problema do congelamento da carreira dos docentes, como já se tratou dos custos de cada
aluno no sistema público ou no sistema privado, como já se tratou do número de
docentes necessários no sistema educativo público, só para referir dois
aspectos muito relevantes embora haja muitos mais.
Como parece claro, o problema
deste desencontro de contas não é uma questão de aritmética e também não me
parece que na sua essência seja uma questão de euros embora não esqueça que os recursos são
finitos e as necessidades são grandes e em muitas áreas do funcionamento das
comunidades.
No entanto, a questão central é
de opções em matéria de políticas públicas, de gestão de interesses que muitas
vezes estarão para lá do interesse público e mais perto de outras corporações
de interesses de que a forma como a banca é tratada é um bom exemplo.
No fundo é mesmo um problema de opções
políticas e assim sendo a calculadora não ajuda a ter certas as contas que
nunca dão certo no mundo da educação.
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