quinta-feira, 21 de junho de 2018

AS CONTAS QUE NUNCA DÃO CERTO


Acho particularmente interessante que numa área como a educação e seja qual for a matéria em análise as contas nunca batam certo.
Agora, trata-se dos custos com a resolução do problema do congelamento da carreira dos docentes, como já se tratou dos custos de cada aluno no sistema público ou no sistema privado, como já se tratou do número de docentes necessários no sistema educativo público, só para referir dois aspectos muito relevantes embora haja muitos mais.
Como parece claro, o problema deste desencontro de contas não é uma questão de aritmética e também não me parece que na sua essência seja uma questão de euros embora não esqueça que os recursos são finitos e as necessidades são grandes e em muitas áreas do funcionamento das comunidades.
No entanto, a questão central é de opções em matéria de políticas públicas, de gestão de interesses que muitas vezes estarão para lá do interesse público e mais perto de outras corporações de interesses de que a forma como a banca é tratada é um bom exemplo.
No fundo é mesmo um problema de opções políticas e assim sendo a calculadora não ajuda a ter certas as contas que nunca dão certo no mundo da educação.

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