Dizem os manuais sobre resolução
de conflitos que, de uma forma simples, a melhor solução é “ganhar, ganhar”, todas as partes envolvidas entendem
que obtiveram o melhor resultado possível.
Para que esta solução seja
conseguida exige-se bom senso, vontade de entendimento, legalidade, justiça, transparência,
seriedade e uma visão sobre um bem maior.
Neste momento, a actual situação
de conflito entre professores e ME, tendo começado mais confinada a uma questão
de euros, reposição justa de salários e carreira congelados durante mais de
nove anos, já não é “só” uma questão de euros e tem vindo a verificar-se uma
perigosa fuga para a frente por parte do ME que ameaça seriamente o resultado
final para além de que algumas das decisões acrescentam mais problemas e não
soluções.
Negociação não é o que se está a acontecer.
Os riscos de não acabar bem
avolumam-se e creio que poderemos chegar uma solução de “perder, perder”. Ganharão os arautos da desgraça, os do "quanto pior, melhor". Esquecem-se que têm filhos e netos
E depois?
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