Uma história digna de de filme e ilustrativa do que não pode ser a intervenção clínica em matéria de saúde mental e de como a vida de um cidadão se transformou num inferno e num caso de polícia sem razões que o justificassem.
Um indivíduo é sujeito a internamento compulsivo em psiquiatria, medicado fortemente, sem quadro clínico que sustentasse tal decisão e passa meses da sua vida encarcerado até que consegue ser considerado "normal".
Uma história de terror.
"Carlos ficou três meses num manicómio onde só ele não estava doido"
2 comentários:
Infelizmente, esta história fez-me lembrar "A cidade da confusão" (in AVENTURAS DE JOÃO SEM MEDO, de José Gomes Ferreira), onde foi preso o único habitante que andava de cabeça para cima e pés no chão, e dizia "Bom dia" quando era de dia e "Boa noite" quando era de noite...
É uma triste realidade a competir com a ficção, tendo o surrealismo em comum.
Na verdade, a realidade insiste em surpreender-nos.
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