terça-feira, 26 de abril de 2011

A INJUSTIÇADA CLASSE A QUE PERTENCE LELLO

Logo na altura em que o Presidente e os ex-presidentes solicitaram aos actores políticos que elevassem o nível da campanha eleitora, evitando o recurso a crispação excessiva ou a questões de natureza pessoal centrando-se no essencial, José Lello, uma figura menor mas bem colocada no cenário político português, certamente em paga da sua fidelidade canina, da arrogância e estilo caceteiro e da disponibilidade para a realização do "dirty work" político que deixa protegida a imagem dos lideranças, veio chamar "foleiro" ao Presidente da República. Não me considero propriamente um puritano mas entendo que não pode valer tudo.
O resultado está à vista. Deste tipo de comportamentos decorre a construção de uma atitude de reserva e pouca consideração que leva alguns inquietos seguidores deste blogue a fazerem-me notar que as minhas falas não parecem evidenciar especial apreço pela classe dos dirigentes políticos, é que utilizo muito frequentemente um registo negativo. Creio que não sou só eu, os estudos no âmbito da sociologia mostram que para o cidadão comum a confiança na classe política anda pela ruas da amargura. Estaremos certamente errados, até porque o mais eclético e isento dos opinadores profissionais, o iluminado tudólogo Pacheco Pereira, considera demagógico e populista o ataque aos políticos. Apesar de tudo e aceitando o risco de que, imponderado, desajeitado, populista ou demagógico, possa estar a ser injusto, proponho-vos, em jeito de expiação, um texto interactivo que completarão com as referências que entenderem por bem.
Assim, enquanto cidadão, quero expressar formalmente o meu reconhecimento a todos aqueles que:
. Depois de carreiras profissionais de sucesso e reconhecidas pela comunidade, entendem colocar essa experiência ao serviço do bem comum, como por exemplo, …
. Não ascenderam a lugares políticos tendo uma carreira exclusivamente dentro do aparelho dos partidos, começando logo nas jotas como, por exemplo, …
. Não utilizaram o desempenho de cargos políticos para acederem a colocações profissionais, às quais nunca teriam acesso se não tivessem um passado político como, por exemplo, …
. Fazem do desempenho político uma prova de seriedade sem demagogias ou falsas promessas como, por exemplo, …
. Reconhecem tão facilmente um erro seu, como a virtude de outra opinião ou ideia como, por exemplo, …
. Recusam utilizar o peso político para benefício pessoal, ou dos que lhe estão próximos, sem a utilização de critérios transparentes assentes no mérito como, por exemplo, …
. Entendem que na história fica a obra e não o autor como, por exemplo, …
. Nunca se esquecem que os eleitores são pessoas e não votos como, por exemplo, …
. Resistem à pressão dos sindicatos de interesses que conflituam com o bem comum como, por exemplo, …
Se quiserem ter a gentileza de partilhar as vossas escolhas, poderia ser interessante.

1 comentário:

anónimo paz disse...

"Este presidente é mesmo FOLEIRO. Nem sequer convidou os deputados para a cerimónia do 25 de Abril. (sic)

Esclarece o dicionário: FOLEIRO=
1º-Fabricante, vendedor ou tocador de fole.
2º-Indivíduo desprezível.
3º-Objecto que não presta.
4º-Burro de moleiro.

Quem é 1º ministro durante 10 anos (1985/1995
Quem é presidente da república desde 2006 e continua a ser, não merece estes epítetos.
E MAIS!!! Acredito PIAMENTE que o sr. Anibal Cavaco Silva não tem nada, mas absolutamente nada a haver com o actual estado do país.
Ironia ultrapassada, digo que não estou em total desacordo com o que o sr Lello chama á primeira figura política da nação.
Só que não tinha ainda olhado para o sr. Cavaco por esse prisma.

O seu reconhecimento vão para as pontes a atravessar. As opostas são pontes a destruir.

saudações