Com uma agenda marcada pelo negócio que a troika tenta impor a Portugal, a que se convencionou chamar simpaticamente “ajuda externa” e pelas agruras desportivas de um rapaz chamado José Mourinho, também conhecido por “special one” com versão multilingue existem irrelevâncias que como tal passam despercebidas.
A Fundação Bill e Melinda Gates decidiram atribuir um financiamento de 100 000 dólares no primeiro ano com a possibilidade de se estender a um milhão de dólares para ensaios clínicos um projecto de investigação liderado por João Gonçalves do Instituto de Medicina Molecular da Universidade de Lisboa.
O projecto de investigação centra-se no combate ao HIV, o vírus responsável pela sida.
Tal notícia, uma excelente notícia, merece um destaque que certamente não terá como aliás é, quase, sempre quando se trata de arte ou ciência em português.
Depois da recente atribuição a Souto Moura do Prémio Pritzker de arquitectura em 2011, este reconhecimento do projecto de João Gonçalves seleccionado de entre 2500 candidaturas é notável e permite sublinhar a qualidade genérica e nível de evolução da ciência em português.
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