O mundo hoje acordou possuído por uma inexplicável histeria em torno do casamento na família real inglesa. Não consigo entender o espaço e o tempo de antena que tal evento ocupa entre nós, até parecemos um país feliz, mas trata-se, obviamente, de uma qualquer incapacidade ou incompetência da minha parte para perceber a importância do acontecimento.
Em todo o caso espero que os noivos sejam felizes porque assim as histórias são mais bonitas e todos nós gostamos e precisamos de histórias bonitas.
Menos felizes parecem ser as relações entre o pessoal cá no burgo e essas são mais inquietantes.
Os padrinhos querem que o casamento, ou, pelo menos, a união de facto entre PS e PSD se processe mas os envolvidos, Pedro Passos Coelho e José Sócrates, não parecem interessados na relação, embora há algum tempo atrás tenham ensaiado uns passos de tango que auguravam o início de uma relação que parecia estável.
Entretanto, parece acentuar-se o divórcio entre os cidadãos e a generalidade da classe política, ao que parece por infidelidade, ou seja, boa parte da classe política não parece fiel aos interesses da maioria dos cidadãos e apenas se centram nos seus próprios interesses, coisa que como se sabe não faz nada bem nas relações entre as pessoas.
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