Um estudo coordenado pelo Professor José Morais e divulgado na III Conferência do Plano Nacional de Leitura, mostra algo de que a comunidade educativa tem consciência, baixas competências da população escolar mais nova em matéria de literacia. Estas baixas competências estarão na base das posteriores dificuldades escolares e dos resultados escolares, designadamente em Português e Matemática, aprendemos e pensamos em tudo utilizando o correcto domínio da Língua.
O estudo avança ainda com uma hipótese explicativa desta situação, o insuficiente tempo de leitura que constatou nas escolas onde se realizou. Mais uma constatação que de há muito se evidencia. De facto, independentemente das questões relacionadas com as metodologias dos professores, das suas opções e competências na didáctica da Língua portuguesa, certamente passíveis de melhorar através de formação consistente, a grande questão parece simples de enunciar, as crianças, de uma forma geral, lêem pouco. Podemos aduzir uma série de razões para que isto aconteça, questões que decorrem da concorrência da actividade de leitura com outras actividades percebidas aos olhos dos miúdos como mais apelativas, poucos hábitos de leitura no ambiente familiar, uma equívoco instalado há alguns anos nas concepções sobre práticas pedagógicas que levou muitos professores a recorrerem pouco à actividade de leitura individual na sala de aula por parecer “conservador” ou “pouco activo”, etc.
Mas mais do que as razões, e todas contribuirão para a situação que temos, é importante, diria imprescindível, que nos convencêssemos todos, professores, pais e outros actores, que só se aprende a ler, lendo, só se aprende a escrever, escrevendo, só se aprende a andar, andando, só se aprende a falar, falando, etc., etc.
O resto é acessório, com Magalhães, sem Magalhães, com os manuais, sem os manuais, insisto, só se aprende a ler, lendo.
O estudo avança ainda com uma hipótese explicativa desta situação, o insuficiente tempo de leitura que constatou nas escolas onde se realizou. Mais uma constatação que de há muito se evidencia. De facto, independentemente das questões relacionadas com as metodologias dos professores, das suas opções e competências na didáctica da Língua portuguesa, certamente passíveis de melhorar através de formação consistente, a grande questão parece simples de enunciar, as crianças, de uma forma geral, lêem pouco. Podemos aduzir uma série de razões para que isto aconteça, questões que decorrem da concorrência da actividade de leitura com outras actividades percebidas aos olhos dos miúdos como mais apelativas, poucos hábitos de leitura no ambiente familiar, uma equívoco instalado há alguns anos nas concepções sobre práticas pedagógicas que levou muitos professores a recorrerem pouco à actividade de leitura individual na sala de aula por parecer “conservador” ou “pouco activo”, etc.
Mas mais do que as razões, e todas contribuirão para a situação que temos, é importante, diria imprescindível, que nos convencêssemos todos, professores, pais e outros actores, que só se aprende a ler, lendo, só se aprende a escrever, escrevendo, só se aprende a andar, andando, só se aprende a falar, falando, etc., etc.
O resto é acessório, com Magalhães, sem Magalhães, com os manuais, sem os manuais, insisto, só se aprende a ler, lendo.
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