Já não é possível resolver esta questão pelos processos mais tradicionais. O país precisa urgentemente de uma ETAR – Estação de Tratamento do Ambiente da República. A degradação ambiental está a atingir um nível de tal modo elevado que só com processos mais elaborados e em grande escala é possível esperar alguma regeneração ambiental.
Acabámos de sair de uma asfixiada, claustrofóbica, crispada, despudorada e confusa campanha eleitoral para as legislativas. Entramos directamente numa campanha para as autárquicas onde uns falam de comer na gamela de Bruxelas, Elisa Ferreira, outros oferecem bilhetes para concertos, Valentim Loureiro, outros ainda entram em provocações baratas que degeneram em sopapos, Isaltino Morais, outros anunciam aumentos salariais aos funcionários autárquicos em plena campanha, António Costa. Para além de episódios desta natureza, ainda temos o famoso filme “Escutas e vigilâncias em Belém, o Espalhanço de um Presidente” e, recordando Almada Negreiros em a Cena do Ódio “e qu'inda foste inventar submarinos, p'ra te chateares também por debaixo d'água”, aparece agora a história dos submarinos e das comissões generosamente distribuídas.
Tudo isto a acontecer quando atravessamos a maior crise económica de que temos memória com um reflexo trágico no desemprego a afectar milhares e milhares de portugueses em situação de pobreza.
Será que ainda se está a tempo de recuperar o ambiente da República? Haverá ETAR que responda?
Acabámos de sair de uma asfixiada, claustrofóbica, crispada, despudorada e confusa campanha eleitoral para as legislativas. Entramos directamente numa campanha para as autárquicas onde uns falam de comer na gamela de Bruxelas, Elisa Ferreira, outros oferecem bilhetes para concertos, Valentim Loureiro, outros ainda entram em provocações baratas que degeneram em sopapos, Isaltino Morais, outros anunciam aumentos salariais aos funcionários autárquicos em plena campanha, António Costa. Para além de episódios desta natureza, ainda temos o famoso filme “Escutas e vigilâncias em Belém, o Espalhanço de um Presidente” e, recordando Almada Negreiros em a Cena do Ódio “e qu'inda foste inventar submarinos, p'ra te chateares também por debaixo d'água”, aparece agora a história dos submarinos e das comissões generosamente distribuídas.
Tudo isto a acontecer quando atravessamos a maior crise económica de que temos memória com um reflexo trágico no desemprego a afectar milhares e milhares de portugueses em situação de pobreza.
Será que ainda se está a tempo de recuperar o ambiente da República? Haverá ETAR que responda?
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