E pronto, podemos respirar de alívio, terminou um longo ciclo eleitoral. Com as europeias, as legislativas e as autárquicas realizadas tão perto, a vida política esteve subordinada à contabilidade eleitoral. Em todos os actos eleitorais, como é habitual em Portugal, todas as forças políticas foram ganhando, claro que umas mais que outras. Os resultados vão sendo torturados até dizerem o que qualquer analista ou político quer ouvir.
Os comentários aos resultados das autárquicas referem as mudanças nas cores do país e a imprensa esmera-se no colorido do tratamento gráfico.
Sendo um optimista moderado gostava de acreditar que as cores do país mudaram mas não estou assim tão convencido. É certo que a não eleição de figuras como Fátima Felgueiras ou Avelino ferreira Torres e a perda das maiorias absolutas de Valentim Loureiro e Isaltino Morais deixam o país menos negro mas pouco.
Por mais cor-de-rosa, laranja, vermelho ou azul que o país possa parecer, a vida de milhões de portugueses continua, e continuará nos próximos tempos, bem escura.
Depois do ciclo eleitoral, chega o novo governo e começa a guerra da governabilidade que não augura tempos tranquilos.
Talvez fosse o tempo de assumir seriamente a preocupação com as pessoas. Talvez muitos dos nossos cidadãos não estejam condenados a uma vida a negro. Talvez possam aceder a alguma cor nas suas vidas, a cor da esperança, por exemplo.
Os comentários aos resultados das autárquicas referem as mudanças nas cores do país e a imprensa esmera-se no colorido do tratamento gráfico.
Sendo um optimista moderado gostava de acreditar que as cores do país mudaram mas não estou assim tão convencido. É certo que a não eleição de figuras como Fátima Felgueiras ou Avelino ferreira Torres e a perda das maiorias absolutas de Valentim Loureiro e Isaltino Morais deixam o país menos negro mas pouco.
Por mais cor-de-rosa, laranja, vermelho ou azul que o país possa parecer, a vida de milhões de portugueses continua, e continuará nos próximos tempos, bem escura.
Depois do ciclo eleitoral, chega o novo governo e começa a guerra da governabilidade que não augura tempos tranquilos.
Talvez fosse o tempo de assumir seriamente a preocupação com as pessoas. Talvez muitos dos nossos cidadãos não estejam condenados a uma vida a negro. Talvez possam aceder a alguma cor nas suas vidas, a cor da esperança, por exemplo.
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