Tal como a esmagadora maioria das crianças e jovens em idade escolar os meus netos cumprem a semana de contenção e aguardam com ansiedade o regresso à escola.
Estamos por aqui no Monte e, como
sempre, a lida não pára. O Simão e o Tomás envolvem-se activa e desconfinada(mente) na realização
de aprendizagens essenciais.
Durante a manhã, subiram a umas
oliveiras, já perceberam que é mais difícil descer a árvore que subir, apanhámos
uns espargos que sabem muito bem, mas os picos atrapalham e muito quando se apanham
e estiveram a “fabricar” um bocado de terra com as suas ferramentas após a
elaboração de um projecto que, à falta da secretária, foi pensado deitados no
chão, é mais cómodo.
Ao fim da tarde, a noite vem cedo
e muito fria, recolhemo-nos ao calor da salamandra e trabalhamos mais
aprendizagens essenciais, inventamos histórias ou lemos histórias já inventadas, por exemplo.
E são, também assim, os dias do
Alentejo. Sorte de quem os vive.
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