Ainda um outro olhar sobre os rankings. Parece-me interessante uma vista de olhos pelos títulos da imprensa de ontem, Público, JN, DN, Expresso, Observador e I. Aqui vão não referindo artigos de opinião ou peças apenas com resultados.
Público.
“Há uma certeza que os alunos podem ter: a maioria vai chumbar”
“Colégios voltam a dominar o ranking dos exames”
“Onze escolas inflacionam notas dos alunos há nove anos seguidos”
“Elitistas? Ensino profissional resulta pior nos antigos liceus”
“Receita para a retenção: escolas isoladas, turmas mistas e com alunos desinteressados”
“A nossa aposta é o colinho. Damos o que já não existe noutras escolas”
“Ministro da Educação diz não ser "adepto" de listas”
“O segredo do sucesso está dentro da biblioteca”
“Quando o professor dá a matéria como se fosse a “8.ª maravilha do mundo”
“Estamos aqui para tirarmos notas altas e termos muito sucesso"
“A escola-surpresa dos rankings dos exames”
“Assim se aprende: “Digo-lhes sempre que estão no sítio certo para errar”
“As escolas são todas (muito) diferentes. Os exames são iguais para todas”
“Um colégio de turmas pequenas onde se transmite "segurança e bem-estar” às crianças”
JN
“Doze escolas fiscalizadas por inflacionarem notas”
“Ranking: Mais de metade das escolas não melhora notas”
“Ministro reforça "não ser adepto" de ranking das escolas”
DN
“Secundário. Há 16 escolas que inflacionam as notas dos alunos”
“Secundário. Rapazes têm melhores notas apenas a quatro disciplinas.
“Rankings' só servem para angustiar as famílias, diz ex-ministra” (Maria de Lurdes Rodrigues)
“Só 17% das escolas têm a maior parte dos alunos sem negativas”
“Uma só aluna faz escola de Alcoutim subir mais de 800 lugares em 'ranking'”
“O colégio de Fátima onde "cada aluno é especial"”
“João Costa "Cultura de retenção no secundário atinge níveis preocupantes"
“Orquestra afinada, do pré-escolar ao 12.º ano” (Academia de Música de Santa Cecília)
“Chegar ao topo com projeto de "rigor e muito trabalho" (Escola Secundária Garcia de Orta, Porto).
Expresso
“Há 170 escolas onde mais de um terço dos alunos chumba no 2º ano”
“Há cinco anos consecutivos que 16 escolas inflacionam as notas dos alunos”
“As escolas dos “filhos de um deus menor”
“Porto, 1 km de sucesso”
“Os rankings agravam o fosso entre as escolas” (Carlinda Leite)
Observador
“Dos tempos do internato frio e austero ao primeiro lugar do ranking: os 146 anos do Colégio do Rosário”
“Quando os alunos que mais progrediram vão ao quadro”
“Qual é o segredo para tanto sucesso? Os alunos de Barroselas explicam num vídeo”
“Ministro da Educação reforça “não ser adepto” de ranking das escolas”
“Rankings devem ser importante documento de reflexão, afirma CNIPE”
“Estudo defende que notas dos exames devem contar menos no acesso ao ensino superior”
“Escolas. É mais eficaz mudar a composição das turmas do que reduzir o número de alunos”
I
“Os rankings têm de ser vistos no contexto”
“Menos escolas com médias negativas nos exames”
“45% das secundárias continuam a inflacionar notas”
“Abandono escolar dos alunos do profissional está a aumentar”
“Rankings. Escolas públicas do básico voltam a melhorar resultados”
“Rankings. Quando a diferença traz bons resultados” (Colégio Nossa Senhora do Rosário cujos alunos do secundário obtiveram as notas mais altas nos exames nacionais).
“Rankings. Públicas com melhores resultados tiveram obras da Parque Escolar”
“Ministro da Educação "não é adepto" dos rankings”
A leitura destas referências será estimulante e permitirá, certamente, uma outra visão sobre os rankings e as visões que os suportam.
Ainda uma pequena nota sobre a deplorável peça do Telejornal das 20 na RTP1 assente na lógica “saiba quais são as melhores e as piores escolas”, um exemplo de mediocridade informativa.
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