Realiza-se hoje uma “jornada de
reflexão”, “Dia do Perfil do Aluno”, nas escolas que aderiram sobre o Perfil do
Aluno recentemente aprovado. Para além da iniciativa nas escolas realiza-se uma
Conferência em Lisboa na Fundação Champalimaud com a presença do Ministro da
Educação que poderá ser acompanhada
em directo e com ligação a uma escola.
De há muito que defendo e as boas
práticas assim o sugerem que as decisões no que respeita a mudanças em educação
devem ser o mais participadas possível envolvendo a generalidade dos actores
incluindo os alunos. Não tenho um
entendimento idealizado ou romântico do “diálogo” e do “ouvir os alunos” mas
creio que importará, de facto, ouvir os alunos, todos os alunos, com real
interesse no seu olhar e ideias sobre a sua vida escolar.
Do meu ponto de vista para além
do processo de consulta pública estas iniciativas deveriam ter sido promovidas
antes da definição do Perfil de Competências do Aluno para o Séc. XXI.
Nesta altura e apesar de sempre
entender que, por princípio, criar espaços de discussão em torno da educação é
sempre positivo, este “Dia do Perfil do Aluno” parece-me mais uma cerimónia
litúrgica de consagração. Não é que seja grave, trata-se de política.
No entanto, como aqui escrevi e
afirmei publicamente o Perfil do Aluno parece-me uma boa base de trabalho para
o processo de educação e formação dos alunos.
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