Excerto de uma colaboração numa
peça do DN sobre um dos temas do momento em matéria de educação, “Supernanny”,
claro. Em colaborações desta natureza e dada a forma da sua realização, existe sempre o risco de ter afirmações descontextualizadas que lhes podem comprometer o sentido e o conteúdo.
“Não sei se é com aquelas
receitas utilizadas no programa que a Margarida deixa de ser furacão porque é
necessário tempo para fazer perguntas, para observar, para compreender o que se
passa à volta da criança”.
Reafirmo as minhas sérias
reservas, por diferentes razões, ao modelo de programa embora entenda que “discutir publicamente e nos “media”
as questões da educação” é importante.
Definitivamente e com escrevi há dois
dias, “Ser pai não é mobilizar de forma prescritiva um conjunto de “práticas”
receitadas por diferentes especialistas. É melhor deixar que os pais falem e
encontrem por si a forma de fazer. No fundo, a maioria saberá como, precisa
apenas de se sentir confiante e tranquilo. Os que verdadeiramente necessitarão
de ajuda serão bastante menos.
Não precisamos de “superpais”
como também não precisamos de “superfilhos”."
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