quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

AINDA A SUPERNANNY

Excerto de uma colaboração numa peça do DN sobre um dos temas do momento em matéria de educação, “Supernanny”, claro. Em colaborações desta natureza e dada a forma da sua realização, existe sempre o risco de ter afirmações descontextualizadas que lhes podem comprometer o sentido e o conteúdo.
“Não sei se é com aquelas receitas utilizadas no programa que a Margarida deixa de ser furacão porque é necessário tempo para fazer perguntas, para observar, para compreender o que se passa à volta da criança”.
Reafirmo as minhas sérias reservas, por diferentes razões, ao modelo de programa embora entenda que “discutir publicamente e nos “media” as questões da educação” é importante.
Definitivamente e com escrevi há dois dias, “Ser pai não é mobilizar de forma prescritiva um conjunto de “práticas” receitadas por diferentes especialistas. É melhor deixar que os pais falem e encontrem por si a forma de fazer. No fundo, a maioria saberá como, precisa apenas de se sentir confiante e tranquilo. Os que verdadeiramente necessitarão de ajuda serão bastante menos.
Não precisamos de “superpais” como também não precisamos de “superfilhos”."

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