sábado, 6 de janeiro de 2018

DO BULLYING

Uma chamada de atenção para o texto de David Rodrigues no Público em que aborda a problemática do bullying.
Nunca será demais a atenção dedicada a esta questão, o sofrimento que atinge alguns crianças e adolescentes vítimas das várias formas de bullying é imenso.
Uma nota para sublinhar o emergente cyberbullying que contrariamente ao bullying presencial não tem “intervalos”, normalmente os fins-de-semana pois ocorre predominantemente nos espaços escolares.
Além disso, não sendo presencial o(s) agressor(es) não tem, ou não têm, uma percepção clara do nível de sofrimento infringido que em algumas circunstâncias pode funcionar como “travão” e inibir o comportamento agressivo.
Em termos globais, sabe-se também que a ocorrência de situações de bullying é bem superior ao número de casos que são relatados. Uma das características do fenómeno, nas suas diferentes formas é justamente o medo e a ameaça de represálias a vítimas e assistentes que, evidentemente, inibem a queixa pelo que ainda mais se justifica a atenção proactiva e preventiva de adultos, pais, professores ou funcionários.
Este cenário determinaria, só por si, um empenhado investimento em recursos e dispositivos que procurassem minimizar o volume de incidências, algumas das quais de gravidade severa.
Também por estas razões é fundamental uma atitude ajustada face a este tipo de comportamentos.

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