Umas notas na Visão online, “Pais amigos ou uns amigos que são os pais”.
(…)
É verdade que se entendermos por amigo alguém com quem trocamos afecto
e temos uma relação próxima os pais serão amigos dos filhos. No entanto, o
papel de “pai/mãe” está para além do papel de amigo e seria desejável que não
tivéssemos grandes dúvidas sobre isto não apenas no que afirmamos mas,
sobretudo, na forma como em cada dia nos relacionamos com os nossos filhos.
O exercício da parentalidade pressupõe e exige uma função reguladora do
comportamento e da socialização, a construção de um espaço familiar de afecto,
vinculação e aconchego, a promoção da autonomia, enfim, uma relação que em
muitos aspectos não é da mesma natureza ou mesmo compatível com o papel de
amigo.
(…)
Sem comentários:
Enviar um comentário