domingo, 14 de maio de 2017

A CAMINHO DOS AÇORES

Daqui a pouco e como diz o meu neto, lá vou eu a caminho dos Açores.
O desafio tem sido grande e estimulante para quem tem a educação como paixão e mundo profissional, sorte a minha. Trata-se de participar num projecto de natureza e educativa e comunitária a uma escala que torna tudo mais próximo, um concelho, o de Lagoa.
Combater o insucesso educativo e o abandono precoce é um imperativo em nome do futuro de crianças e adolescentes em idade escolar.
Com o entendimento que tantas vezes cito e ouvi pela primeira vez em Moçambique, “para fazer uma casa bastam quatro homens, para educar uma criança é preciso uma aldeia”, o trabalho que se realiza está para além das escolas, envolve as famílias e as diferentes estruturas, públicas ou privadas, que lidam com as problemáticas das crianças e jovens e das famílias.
É, será sempre, uma tarefa difícil certamente mas acredito que é possível, a educação pode, deve e é capaz de fazer a diferença e contrariar o destino.
O empenho e a mobilização que encontrámos no trabalho com os professores, direcções, funcionários, técnicos das escolas de Lagoa, a disponibilidade e abertura de várias entidades de sectores diversos da comunidade de Lagoa e, sobretudo, o muito trabalho com qualidade que já é realizado, são um conjunto de factores muito animadores apesar da consciência das dificuldades.
É sempre bom voltar e encontrar frutos positivos do trabalho que está a ser feito e pensado para ter continuidade e que os miúdos, as famílias e os professores e técnicos competentes e empenhados  que o desenvolvem bem merecem.

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