Daqui a pouco e como diz o meu
neto, lá vou eu a caminho dos Açores.
O desafio tem sido grande e
estimulante para quem tem a educação como paixão e mundo profissional, sorte a
minha. Trata-se de participar num projecto de
natureza e educativa e comunitária a uma escala que torna tudo mais próximo, um concelho, o de Lagoa.
Combater o insucesso educativo e
o abandono precoce é um imperativo em nome do futuro de crianças e adolescentes
em idade escolar.
Com o entendimento que tantas
vezes cito e ouvi pela primeira vez em Moçambique, “para fazer uma casa bastam
quatro homens, para educar uma criança é preciso uma aldeia”, o trabalho que se
realiza está para além das escolas, envolve as famílias e as diferentes
estruturas, públicas ou privadas, que lidam com as problemáticas das crianças e
jovens e das famílias.
É, será sempre, uma tarefa
difícil certamente mas acredito que é possível, a educação pode, deve e é capaz
de fazer a diferença e contrariar o destino.
O empenho e a mobilização que
encontrámos no trabalho com os professores, direcções, funcionários, técnicos das
escolas de Lagoa, a disponibilidade e abertura de várias entidades de sectores
diversos da comunidade de Lagoa e, sobretudo, o muito trabalho com qualidade
que já é realizado, são um conjunto de factores muito animadores apesar da
consciência das dificuldades.
É sempre bom voltar e encontrar
frutos positivos do trabalho que está a ser feito e pensado para ter
continuidade e que os miúdos, as famílias e os professores e técnicos
competentes e empenhados que o desenvolvem bem merecem.
Sem comentários:
Enviar um comentário