Existem vários tipos de mecanismos de funcionamento.
Existe um tipo de mecanismos que para funcionar com qualidade exige que se lhes dê corda regularmente. Desde que isso aconteça e se tenha o cuidado necessário funcionam sem grandes problemas. A corda deve ser dada com cautela para não esforçar o mecanismo e não pode ser de menos, será insuficiente para o alimentar. De resto, pode sempre ser ajustado introduzir algumas afinações e orientações que mantenham o funcionamento adequado. Creio que é o tipo de mecanismo que as pessoas, de uma forma geral, preferem.
Outro tipo mecanismo é o que funciona a pilhas. Como é evidente, é imprescindível que as pilhas estejam sempre em bom estado e que se não deixe que fiquem sem carga. Nesse caso o mecanismo pára. Este tipo de mecanismo raramente parece precisar de ajustamento o que permite uma atenção mais ligeira e, por isso, algumas pessoas preferem lidar com este tipo de mecanismos, muda-se a pilha de tempos em tempos e a coisa vai por si.
Existe ainda um terceiro tipo de mecanismo, o que se pode designar por movimento automático, ou seja, para funcionar exige bastante agitação sem a qual, passado algum tempo pára. Estes mecanismos passam o tempo a agitar-se, é disso que se alimentam. Com alguma atenção verificamos que são razoavelmente frequentes os mecanismos deste tipo, agitam-se para se manterem a funcionar. Algumas pessoas sentem dificuldade em lidar com este tipo de mecanismos e, por vezes, querem forçá-los a ficarem parados sem se dar conta que eles vivem da agitação, é assim que funcionam.
Não é fácil, muitas vezes, entender os mecanismos de funcionamento dos miúdos. Umas vezes é só um bocadinho de corda, outras trata-se de ver se alimentação que vem da pilha ainda é suficientemente forte e, outras ainda, aquietá-los da agitação excessiva e automática de que parecem alimentar-se.
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