Como tenho referido no Atenta Inquietude, um dos mais sérios problemas que a educação atravessa em Portugal é a excessiva partidarização das políticas educativas nacionais que, face às enormes dificuldades e atraso, exigiria um plano mais elevado de abordagem e decisão.
Neste quadro, começou a ser demasiado evidente e inaceitável o envolvimento do eterno Albino Almeida, presidente da CONFAP, na PEC – Política Educativa em Curso. Lembro-me de o ter ouvido referir-se à “nossa Ministra” num evento público em Gondomar e de aparecer sistematicamente em iniciativas do PS. O Sr. Dr. tem, obviamente, o direito de assumir opções político-partidárias e até de ter uma agenda pessoal, a vida está difícil, no entanto, arrastar a CONFAP para esse terreno é, do meu ponto de vista, um contributo para o enfraquecimento do movimento associativo dos pais e encarregados de educação. A definição e desenvolvimento de políticas educativas adequadas precisam de uma posição forte e com apoio social dos representantes dos pais. Assim, creio que não se consegue.
No mesmo âmbito, pode colocar-se a posição de Mário Nogueira. O líder da Fenprof e da Plataforma Sindical tem, sem sombra de dúvida, o direito e a legitimidade da militância partidária e não tem que a esconder, pelo contrário, a transparência é um bem. No entanto, o seu envolvimento partidário no PCP e nas suas iniciativas, tal como no caso de Albino Almeida, compromete a justeza das posições da Fenprof, pois pode sempre duvidar-se se se trata da defesa dos professores e da educação ou de servir os interesses partidários de ocasião. E em caso de conflitualidade de interesses qual a posição assumida?
É minha convicção que a educação, ou seja, os miúdos, os pais e os professores, sai a perder desta concubinagem.
Neste quadro, começou a ser demasiado evidente e inaceitável o envolvimento do eterno Albino Almeida, presidente da CONFAP, na PEC – Política Educativa em Curso. Lembro-me de o ter ouvido referir-se à “nossa Ministra” num evento público em Gondomar e de aparecer sistematicamente em iniciativas do PS. O Sr. Dr. tem, obviamente, o direito de assumir opções político-partidárias e até de ter uma agenda pessoal, a vida está difícil, no entanto, arrastar a CONFAP para esse terreno é, do meu ponto de vista, um contributo para o enfraquecimento do movimento associativo dos pais e encarregados de educação. A definição e desenvolvimento de políticas educativas adequadas precisam de uma posição forte e com apoio social dos representantes dos pais. Assim, creio que não se consegue.
No mesmo âmbito, pode colocar-se a posição de Mário Nogueira. O líder da Fenprof e da Plataforma Sindical tem, sem sombra de dúvida, o direito e a legitimidade da militância partidária e não tem que a esconder, pelo contrário, a transparência é um bem. No entanto, o seu envolvimento partidário no PCP e nas suas iniciativas, tal como no caso de Albino Almeida, compromete a justeza das posições da Fenprof, pois pode sempre duvidar-se se se trata da defesa dos professores e da educação ou de servir os interesses partidários de ocasião. E em caso de conflitualidade de interesses qual a posição assumida?
É minha convicção que a educação, ou seja, os miúdos, os pais e os professores, sai a perder desta concubinagem.
2 comentários:
Pena que não tivessem visto o Albino Almeida nas iniciativas do PSD "Portugal de Verdade".
Será que só viram as do PS?
Meu caro, chega-me o que vi e o que conheço
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