Era uma vez uma terra onde toda a gente andava apressada. Era assim uma coisa estranha, corriam o tempo todo de um lado para o outro às vezes nem se percebia muito bem porquê, nem para quê, nem para onde. A frase, “não tenho tempo”, em múltiplas variações, era a expressão mais utilizada por aquela pessoas. Às vezes, algumas delas, gostavam de ter uma vida com mais tempo mas já não sabiam como arranjar tempo.
Um vez um Rapaz lá da terra que achava que não queria crescer para viver sem tempo, pensou naquela vida e resolveu começar a vender tempo ou a alugar para quem tivesse menos possibilidades. À porta da sua casa colocou um letreiro onde se lia com letras muito bem desenhadas “Vende-se ou aluga-se tempo de excelente qualidade”. De início, como seria de esperar as pessoas estranhavam mas, de mansinho, começaram a aparecer e perguntavam assim meio a medo e embaraçadas se podiam mesmo comprar tempo. O Rapaz explicava que lhes dava um relogiozinho onde iria marcado o tempo que compravam ou alugavam. E começou a ter sucesso, vendia ou alugava tempo às pessoas para tudo e mais alguma coisa, para conversar, para passear, para dormir, para ler, para trabalhar, etc. etc., algumas pessoas até levavam um pouco de tempo só para não fazer nada. Só havia uma questão que intrigava as pessoas, onde seria que o Rapaz arranjava o tempo que providenciava às pessoas. Quando o interrogavam, ele ria-se e respondia baixinho, “é um segredo”.
As pessoas nunca descobriram que era o avô do Rapaz mais uns amigos, todos muito velhos que arranjavam tempo para o Rapaz. Como sabem, os velhos têm todo o tempo do mundo e, por isso, até ficaram contentes por poder gastar parte do seu tempo para que as outras pessoas também tivessem algum.
Um vez um Rapaz lá da terra que achava que não queria crescer para viver sem tempo, pensou naquela vida e resolveu começar a vender tempo ou a alugar para quem tivesse menos possibilidades. À porta da sua casa colocou um letreiro onde se lia com letras muito bem desenhadas “Vende-se ou aluga-se tempo de excelente qualidade”. De início, como seria de esperar as pessoas estranhavam mas, de mansinho, começaram a aparecer e perguntavam assim meio a medo e embaraçadas se podiam mesmo comprar tempo. O Rapaz explicava que lhes dava um relogiozinho onde iria marcado o tempo que compravam ou alugavam. E começou a ter sucesso, vendia ou alugava tempo às pessoas para tudo e mais alguma coisa, para conversar, para passear, para dormir, para ler, para trabalhar, etc. etc., algumas pessoas até levavam um pouco de tempo só para não fazer nada. Só havia uma questão que intrigava as pessoas, onde seria que o Rapaz arranjava o tempo que providenciava às pessoas. Quando o interrogavam, ele ria-se e respondia baixinho, “é um segredo”.
As pessoas nunca descobriram que era o avô do Rapaz mais uns amigos, todos muito velhos que arranjavam tempo para o Rapaz. Como sabem, os velhos têm todo o tempo do mundo e, por isso, até ficaram contentes por poder gastar parte do seu tempo para que as outras pessoas também tivessem algum.
1 comentário:
Que rapaz espertalhão! É o que acontece quando se aprende a ouvir os "velhos": adquirem-se saberes, de experiência feitos, e fica-se com tempo para "dar e vender".
Gostei!!!
Um grande bem-haja!
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