Como é habitual entre, nós somos lestos a encontrar culpados mas lentíssimos ou incapazes de administrar a justiça.
Ao que parece a Inspecção-Geral das Actividades em Saúde já terá identificado os responsáveis pela tragédia no serviço de oftalmologia do Hospital de Santa Maria. O caso, devido ao seu impacto e consequências para as pessoas envolvidas, tem sido permanentemente acompanhado na comunicação social o que nos permitiu ficar a saber que, contrariamente à hipótese inicial a culpa não terá sido do medicamento Avastin. Ao que consta tem álibi, nem estava lá, nas famosas injecções.
Também soubemos, atestado pela bastonária da Ordem dos Farmacêuticos, que a responsabilidade não é de nenhum profissional desta área. A Administração hospitalar também já garantiu que não se verificou negligência médica.
Resta assim considerar que a responsabilidade é dos doentes. Ou tratar-se-á de um estranho caso de cegueira colectiva inspirado em Saramago ou de um “reality show” trágico em busca de protagonismo.
Não estou, creio, a afrontar o drama das pessoas envolvidas, estou apenas a querer dizer que num caso destes importa, com serenidade, providenciar o melhor apoio médico possível às pessoas afectadas, falar o mínimo até se perceber o que, de facto, aconteceu e tomar então as decisões adequadas, O resto é ruído que só cria dúvidas e receios, eventualmente infundados, ou preocupantemente fundados.
Ao que parece a Inspecção-Geral das Actividades em Saúde já terá identificado os responsáveis pela tragédia no serviço de oftalmologia do Hospital de Santa Maria. O caso, devido ao seu impacto e consequências para as pessoas envolvidas, tem sido permanentemente acompanhado na comunicação social o que nos permitiu ficar a saber que, contrariamente à hipótese inicial a culpa não terá sido do medicamento Avastin. Ao que consta tem álibi, nem estava lá, nas famosas injecções.
Também soubemos, atestado pela bastonária da Ordem dos Farmacêuticos, que a responsabilidade não é de nenhum profissional desta área. A Administração hospitalar também já garantiu que não se verificou negligência médica.
Resta assim considerar que a responsabilidade é dos doentes. Ou tratar-se-á de um estranho caso de cegueira colectiva inspirado em Saramago ou de um “reality show” trágico em busca de protagonismo.
Não estou, creio, a afrontar o drama das pessoas envolvidas, estou apenas a querer dizer que num caso destes importa, com serenidade, providenciar o melhor apoio médico possível às pessoas afectadas, falar o mínimo até se perceber o que, de facto, aconteceu e tomar então as decisões adequadas, O resto é ruído que só cria dúvidas e receios, eventualmente infundados, ou preocupantemente fundados.
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