Mais uma vez fico convencido que não teria grande futuro como analista político. De manhã afirmei aqui no Atenta Inquietude que a sentença de Isaltino Morais andaria entre a absolvição e a pena suspensa. Enganei-me, sete anos de prisão efectiva, é certo que com muito processo ainda para andar, são um sinal que não esperava.
No entanto, como diz o ditado, “de analistas e de louco, todos temos um pouco” insisto na coisa política. Inquirida sobre uma eventual alteração da legislação no sentido de impedir a candidatura autárquica a pessoas acusadas ou condenadas por crimes graves, a Dra. Ferreira Leite afirmou e eu, como diria a minha avó, ouvi com estes que a terra há-de comer, que essa questão só para a nova legislatura porque é uma questão muito séria e em vésperas de campanha eleitoral não se podem discutir assuntos desta natureza. Ouvi e pasmei. A campanha eleitoral não servindo para discutir coisas sérias, servirá exactamente para quê? Que eu e muitos cidadãos tenhamos a convicção de que falta seriedade à classe política, percebe-se, que seja um líder político que pretende convencer-nos a entregar-lhe os destinos do país a afirmar que uma questão é demasiado séria para se discutir em período pré-eleitoral ou é um tremendo lapso político na mesma linha do “rasgo todas as políticas sociais” ou, pior, num freudiano “lapsus linguae”, a Dra. Ferreira Leite afirmou mesmo o seu entendimento sobre o tempo político que estamos e vamos atravessar, nada de assuntos sérios.
Citando Abrunhosa, “não posso mais, viver assim”.
No entanto, como diz o ditado, “de analistas e de louco, todos temos um pouco” insisto na coisa política. Inquirida sobre uma eventual alteração da legislação no sentido de impedir a candidatura autárquica a pessoas acusadas ou condenadas por crimes graves, a Dra. Ferreira Leite afirmou e eu, como diria a minha avó, ouvi com estes que a terra há-de comer, que essa questão só para a nova legislatura porque é uma questão muito séria e em vésperas de campanha eleitoral não se podem discutir assuntos desta natureza. Ouvi e pasmei. A campanha eleitoral não servindo para discutir coisas sérias, servirá exactamente para quê? Que eu e muitos cidadãos tenhamos a convicção de que falta seriedade à classe política, percebe-se, que seja um líder político que pretende convencer-nos a entregar-lhe os destinos do país a afirmar que uma questão é demasiado séria para se discutir em período pré-eleitoral ou é um tremendo lapso político na mesma linha do “rasgo todas as políticas sociais” ou, pior, num freudiano “lapsus linguae”, a Dra. Ferreira Leite afirmou mesmo o seu entendimento sobre o tempo político que estamos e vamos atravessar, nada de assuntos sérios.
Citando Abrunhosa, “não posso mais, viver assim”.
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