No Público é referida a situação de alunos com necessidades
especIais em vários agrupamentos de diferentes regiões ainda sentirem
dificuldades ou mesmo impedimento de aceder à escola por falta de transporte escolar. O problema, ao que parece, está associado à transferência de
competências para as autarquias e a questões de natureza processual.
As famílias mostram-se naturalmente preocupadas com os
efeitos nos alunos que terá a sua ausência durante o início do ano lectivo.
Como é reconhecido os alunos com necessidades especiais
incluíram o grupo de alunos que mais impacto negativo tiveram da forma como
decorreu ao ano lectivo que acabou.
Também sabemos que as escolas, por razões óbvia e também com
o enquadramento das orientações do ME utilizarão estas primeiras semanas para
recuperação, consolidação, readaptação às rotinas e adaptação às novas rotinas.
A presença de todos os alunos desde o início era, pois,
verdadeiramente importante, mas assim não está a acontecer e, para não variar,
os mais vulneráveis, estão entre os mais afectados.
Os alunos e as famílias não estranharão, mas não tem que ser
assim, não é o destino. Em políticas políticas públicas espera-se antecipação, planeamento e oportunidade.
Os últimos meses mostraram como uma escola à distância pode aumentar a distância para a escola para alguns alunos. A verdade é que a distância para a escola está associada à distância para o futuro. É que este passa pela escola.
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