Demorou mais do que devia. A Direcção-Geral de Saúde alterou as regras que obrigavam a isolamento as crianças e adolescentes em risco que
entram num lar de acolhimento quando retiras à família ou quando regressam à instituição
após visita familiar. Aliás, estas regras nunca deveriam ter existido,
justamente, em nome da protecção de menores em risco. Teríamos de encontrar outras formas de protecção dos riscos em matéria de saúde.
É certo que como afirmou a Directora-Geral, isolado não é
abandonado, mas estamos a falar de crianças e adolescentes que passaram por situações de profundo mal-estar em contexto familiar.
São retirados obrigatoriamente de uma família que não os
acolhe e por isso estão em perigo e um lar de acolhimento recebe-os isolando-os.
Não deve acontecer ainda que estejamos perante situações de natureza excepcional
em matéria de saúde.
Estes miúdos já estão em risco, não deveriam passar por uma
situação de isolamento por duas semanas.
Não é a melhor maneira de passar os primeiros dias do resto
das suas vidas.
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