A imprensa de hoje divulga que a
Organização Mundial do Turismo considerou Portugal como Destino Turístico Acessível na
primeira vez que tal classificação é atribuída. Esta iniciativa pretende reconhecer o esforço de
Portugal na promoção da acessibilidade no Turismo.
Apesar do registo positivo, sabemos e não podemos esquecer o quanto está por
fazer e as dificuldades decorrentes da corrida de obstáculos em que se transforma a vida das
pessoas com deficiência ameaçando os seus direitos e bem-estar bem como das suas famílias. São
por demais evidentes as dificuldades em áreas como, educação, saúde, trabalho e
emprego, segurança social, acessibilidades, autonomia, independência ou
autodeterminação.
De facto, as crianças, jovens e
adultos com necessidades especiais, as suas famílias e muitos professores e
técnicos de diferentes áreas sabem, sobretudo sentem, um conjunto enorme de
dificuldades para, no fundo, assegurar não mais do que algo básico e garantido
constitucionalmente, os seus direitos. É assim que as comunidades estão
organizadas, pelo que não representa nada de extraordinário e muito menos um
privilégio.
Como também é evidente, as
minorias são sempre mais vulneráveis, falta-lhes voz.
Como sempre afirmo, os níveis de
desenvolvimento das comunidades também se aferem pela forma como cuidam das
minorias.
Neste sentido e apesar de um
quotidiano que não é fácil, longe disso, também creio que é de registar
positivamente o caminho que se vai realizando, neste caso na área do turismo.
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