Como diz o povo “quem parte e reparte e não fica com a melhor
parte, ou é tolo ou não tem arte”.
Na verdade esta gente de tolo tem
nada, mas são uns verdadeiros artistas.
“Os presidentes-executivos (CEO) das empresas cotadas do PSI-20 ultrapassaram o período do resgate da troika com um aumento salarial de 49,7%. Já os trabalhadores perderam 6,2%. Como resultado, entre 2010 e 2017, o pay-gap (fosso salarial entre as remunerações auferidas pelos CEO das empresas e o salário médio dos trabalhadores) agravou-se. No ano passado, as remunerações brutas anuais dos CEO das empresas do PSI-20 eram, em média, 33 vezes superiores aos salários dos trabalhadores. Há oito anos, os líderes ganhavam 24 vezes mais. E casos há em que a remuneração do líder é 160 vezes superior ao salário médio auferido pelos trabalhadores que lidera. Os valores relativos a2010 referem-se, ainda assim, a um ano anterior à chegada da troika a Portugal mas em que havia já alguns efeitos da crise financeira internacional. Quando se analisa o período da recuperação da economia, a partir de 2013, quando o PIB bateu no fundo, a diferença é também abissal: 35,8% de aumento nos CEO e 6% nos trabalhadores.”
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