No final da semana passada e no
âmbito do Dia Europeu da Vida Independente que envolveu diferentes iniciativas
incluindo uma vigília e uma marcha pela vida independente, PS, PSD, CDS e PEV
ignoraram o convite para participarem num debate sobre esta matéria.
PCP e PAN não se fizeram
representar, apenas o deputado Jorge Falcato do BE esteve presente pelo que o
debate não se realizou.
Regista-se a disponibilidade das
estruturas partidárias para a participação. A voz das minorias é uma voz mais
baixa, não tem um peso eleitoral significativo.
A promoção e o apoio à autonomia, à autodeterminação e
vida independente de pessoas com deficiência é uma matéria de direitos e não de
privilégios.
O Modelo de apoio á vida Independente
recentemente definido assente nos CAVI - Centros de Apoio à Vida Independente
inscreve-se neste universo.
No entanto, algumas das dimensões
deste modelo e dos recursos mobilizados para o colocar em prática colocam
muitas inquietações aos seus destinatários, famílias e técnicos.
As iniciativas da semana passada
decorriam justamente destas inquietações.
No fundo, é, simplesmente, uma
questão de direitos individuais e sociais.
Esperemos que o caminho aberto
por este Modelo de Apoio à Vida Independente não se se estreite nem se deturpe
e se evolua no sentido certo, o respeito pela autonomia e direitos individuais
e sociais das pessoas com deficiência, designadamente, o direito à
independência e autodeterminação.
Esta ausência da generalidade dos
partidos não é um bom sinal.
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