Partiu António Arnaut, um homem a
quem a democracia e os direitos, em particular o direito à saúde, muito
ficaram a dever
É interessante observar como muitos dos que têm contribuído para
degradar a sua obra maior, o Serviço Nacional de Saúde, correm a prestar-lhe a sua sentida homenagem e afirmar isso mesmo.
Como dizia Pedro Abrunhosa a
propósito da morte de Manoel de Oliveira e da unanimidade que de repente se
instalou sobre a figura, só na morte ou na mediocridade é que se gera
unanimidade.
António Arnaut não era um
medíocre. Ao contrário de muitos dos que correm a homenageá-lo.
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