terça-feira, 18 de outubro de 2016

O SUCESSO DAS AEFs - ACTIVIDADES DE EMPOBRECIMENTO FAMILIAR INTEGRADAS NO PETI - PROGRAMA DE EMPOBRECIMENTO A TEMPO INTEIRO

Portugal entre os nove países com taxa de pobreza mais alta

Sucessivos indicadores têm mostrado o sucesso do Programa que nos levaria ao salvífico empobrecimento.
Na verdade, depois de alguns anos em que muitos portugueses não tiveram o privilégio de beneficiar das virtudes do estado de pobreza, o PETI - Programa de Empobrecimento a Tempo Inteiro empreendido com persistência e eficiência veio devolver aos portugueses a felicidade do empobrecimento e a sua salvífica condição.
Com uma invejável determinação e coragem o desgoverno final de Sócrates e o Governo de Passos Coelho conseguiram transformar milhões de portugueses em pobres, há quem lhes chame, os novos pobres, pelo que o nosso índice de felicidade tem vindo a subir sustentada e estruturalmente. Vivíamos a cima das nossas possibilidades, diziam, passámos a viver abaixo das nossas necessidades.
É verdade que existe uma pequena minoria que sendo inaceitavelmente discriminada, não tendo beneficiado das AEFs - Actividades de Empobrecimento Familiar, antes pelo contrário, está mesmo mais rica. Não é justo que alguns fiquem privados do usufruto da pobreza.
Alguns ingratos, irrealistas, mal-agradecidos, ignorantes ou mesmo mal-intencionados entendem que que não eram necessárias tantas Actividades de Empobrecimento Familiar. Não passam de vozes de burro que, evidentemente, não chegam ao céu. Como o ex-Primeiro-ministro afirmou em tempos as pessoas "simples" entendem o seu empobrecimento. Claro, é o seu destino.
Como se sabe, o céu está guardado para os bem-aventurados pobres.
Agora anda por aí uma geringonça que diz querer travar o nosso caminho para a salvação, diz que não quer que fiquemos mais pobres. Falta de visão.
É claro que os mais ajuizados e os comentadores competentes bem anunciam que isto só nos leva ao inferno, às terras do diabo.
Um destes rapazes, um tal João Miguel Tavares da sua tribuna no Público até afirmava há dias que já cheirava a enxofre.
Abutres.

1 comentário:

não sei quem sou... disse...

Decorre o ano 2016 e a pobreza em Portugal é o "viver habitualmente" de Oliveira Salazar.

O povo não aprendeu absolutamente nada...


VIVA!