segunda-feira, 11 de agosto de 2014

O CHAMAMENTO

"A campanha por Santana Lopes à Presidência já começou no Facebook"

Parece estar em andamento o caminho que levará o Menino Guerreiro, o Dr. Santana Lopes, à candidatura à presidência da República com o apoio do PSD.
É verdade que a bem jogada aparição de Marcelo Rebelo de Sousa, mais conhecido por "O Professor" no Congresso do PSD veio baralhar as contas. A coisa estava a correr bem depois da anunciada "desistência" do Professor Marcelo face ao perfil presidencial enunciado por Passos Coelho na sua moção de estratégia, mas o malabarismo político de Marcelo atrapalhou o caminho.
O contacto que a Provedoria da Santa Casa da Misericórdia lhe permitiu com o mundo real, a vida é assim, tem destas voltas, mudou-lhe o estilo, agora funciona em modo solidariedade social. Nunca é tarde para se conhecer o mundo real e a preocupação enunciada com os mais pobres é sempre uma mais valia nos discursos.
Por outro lado, como transparece na suas sucessivas entrevistas nos últimos tempos, Santana Lopes empenha-se denodadamente para nos mostrar como sempre foi um homem esclarecido, lúcido, com razão antes do tempo e com uma visão salvífica para o país.
Na verdade, como já tinha afirmado em 2013 ao Diário Económico, Santana Lopes está a sentir o chamamento para a missão de, mais uma vez, se sacrificar e colocar a sua genialidade ao serviço do País.

A coisa promete.

2 comentários:

Carlos Pereira disse...

Caro Zé Morgado,

Denoto já uma certa relação com o tema Santana Lopes. Tenho acompanhado o seu espaço e venho novamente lamentar esta sua atenta inquietude.

Mas será que Santana Lopes faz assim tanta, vá, comichão?

É que também o Marcelo, o RIo, o Guterres tiveram e têm páginas de apoio. Mas porquê só o Santana é que merece honras de Estado e destaque?

Interessante. Tal como é interessante o acompanhamento que faz das entrevistas do Senhor. E chegou a ler tudo ou ficou pelos títulos? É que a coisa promete mesmo, e também é interessante que ele fala do papel do Presidente, e até já escreveu sobre o tema. Curioso não? Uma pessoa escrever e estudar um tema. Não acha?
Num país que prefere os doutores de pacotilha ou os comentadores de bla bla sem conteúdo, a coisa promete mesmo.

Zé Morgado disse...

Caro Carlos Pereira, cá estamos, de novo.
De facto, não tenho qualquer espécie de fixação em PSL. A partidocracia instalada tem feito de mim, não gosto de o dizer, um abstencionista convicto embora, repito, não o seja com particular orgulho.
Aqui no Atenta Inquietude vou partilhando alguns olhares sobre a vida, não persigo a neutralidade, nem a isenção nem, muitos menos, "fazer opinião", é a minha. A figura de PSL, que não conheço pessoalmente, escrevo apenas partir de um olhar sobre os aspectos públicos. As figuras de que fala, sobretudo Rio ou Guterres têm um trajecto que, do meu ponto de vista, tem mais substância que o de PSL, quanto a Marcelo, se acompanha o Atenta Inquietude, acho um "entertainer político" que se mexe bem e é considerado um "oráculo", coisa que me esacapa a razão. Ainda no que respeita a PSL, de facto, leio as entrevistas, não só os títulos, a minha vida é estudar, coisa que faço com gosto e, tal como acompanho de há muito o seu trajecto político e encontro pouca substância, muito"umbigo" e um discurso que ... diz coisa nenhuma, uma espécie de António José seguro mas mais diletante e que agora se apressa compor uma pose de rapaz mais sério, com "pose de estado", seja lá isso o que for e os tempos das revistas cor de rosa e dos lenços na cabeça e fotos ridículas já lá vai.
Confesso que é com alguma dificuldade que o imagino PR, tal como nunca imaginei ter um ministro como Miguel Relvas e Armando Vara ou um Primeiro Ministro como Passos Coelho, um um produto do aparelho e sustentado pelo aparelho e pelos mercados, ou António José Seguro que me parece um negativo, ou um positivo, depende da perpectiva, de Passos Coelho ou ainda, vai desculpar-me, de Pedro Santana Lopes.
Ainda assim, se bem tem reparado, Nuno Crato, pelo impacto das suas políticas e visão num mundo que conheço melhor, a educação, tem sido bem mais objecto de referências, quase sempre negativas, tal como foi a sua antecessora Mª Lurdes Rodrigues.
Falta-me já algum saco para este pessoal e não tenho mesmo agenda política, no sentido partidário. Agradeço os seus comentários, fazem-nos pensar e escrever.