quarta-feira, 25 de agosto de 2010

E PRONTO, SÓ FALTA SANTANA LOPES (a pensar em 2016)

De forma completamente inesperada e desfazendo um tabu que se arrastava, o PCP anunciou Francisco Lopes como seu candidato a Belém assegurando que é uma candidatura para levar até ao fim, como sempre, aliás.
Com Cavaco Silva a gerir o anúncio de que obviamente vai a jogo e com as candidaturas à esquerda arrumadas, falta preencher um espaço que alguma direita considera em aberto.
Pedro Santana Lopes, o melhor exemplo daqueles bonecos com que brincávamos em pequenos chamados os “sempre em pé”, vai dando os sinais do tipo tão português “agarrem-me senão candidato-me”, mais para marcar um território para 2016 e tentar segurar o Marcelo Rebelo de Sousa, mais conhecido por Professor que não entrando obviamente nesta corrida estará, também, a fazer planos para 2016.
Nada de novo, portanto, vindo do lado da partidocracia, o que seria, aliás, uma impossibilidade, algo de tão velho produzir qualquer coisa de novo.
O grande e inovador facto da próxima campanha presidencial é a presença de Fernando Nobre, a primeira vez que uma candidatura fora dos aparelhos partidários é protagonizada por alguém com o prestígio e a dimensão cívica do fundador da AMI.
Como já disse há tempos, creio que o peso dos aparelhos partidários na sociedade portuguesas conseguirá controlar as eleições presidenciais mas tenho curiosidade pela expressão que a votação em Fernando Nobre possa assumir.

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