No meio de todos os enormes problemas que conhecemos, a referência a esta questão pode parecer inoportuna ou desproporcionada, ainda assim corro o risco. A Comissão Europeia deixou cair a exigência de calibragem para 26 produtos frutícolas e hortícolas. Admite ainda que os estados possam, por decisão própria, estender a outros 10 esta decisão. A minha apreciação tem a ver com o facto de achar quase de lesa natura a exigência de normalização fundamentalista que vigorava. Nunca percebi a razão porque umas belas e saborosas laranjas algarvias não podiam ser comercializadas por não corresponderem ao calibre, à norma, e era obrigado a consumir uma fruta sem sabor, deslavada, de estufa mas com o calibre certo. Claro que já se instalou a discussão sobre o impacto que esta medida pode ter nos preços. Uns dizem que baixarão, outros, como a Confederação dos Agricultores de Portugal, sustentam que não. A ver vamos.
Inclinando-me a antecipar o que se tem passado com os combustíveis, ou seja, o preço no consumidor não tem uma relação directa com a produção e distribuição. No entanto, para alguém, como eu, que não simpatiza com esforços de “normalização” disparatados, gosto da ideia de acabar com a calibragem. Como vêem, não é mesmo nada de importante.
Inclinando-me a antecipar o que se tem passado com os combustíveis, ou seja, o preço no consumidor não tem uma relação directa com a produção e distribuição. No entanto, para alguém, como eu, que não simpatiza com esforços de “normalização” disparatados, gosto da ideia de acabar com a calibragem. Como vêem, não é mesmo nada de importante.
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