Nasceu sem que a família o esperasse. Mesmo depois dele nascer, a família não aprendeu a esperá-lo. Ele desesperava a esperar. Apenas não esperava os tratos, maus, que lhe deram. Não percebia porquê.
Quando chegou à escola, ninguém estava à espera dele. Depois dele entrar, também não aprenderam a esperá-lo. Rapidamente aprendeu a esperar pela saída. Ficava sozinho, ninguém o esperava, ele não esperava ninguém, mas não tinha os destratos que lhe davam na escola.
Quando chegou a grande, os grandes não esperavam por ele e não aprenderam a esperá-lo. Como nunca ninguém alguma vez esperou por ele, ele, naturalmente, desesperou de esperar por alguém, por isso vivia só. A rua foi o abrigo.
Velho, na rua, foi-se apagando de mansinho. Quando pela última vez se fecharam os seus olhos, alguém disse, “morreu mais um mal amado”.
Pela primeira, única e última vez e quando já não esperava, deram-lhe um nome, Mal Amado.
Quando chegou à escola, ninguém estava à espera dele. Depois dele entrar, também não aprenderam a esperá-lo. Rapidamente aprendeu a esperar pela saída. Ficava sozinho, ninguém o esperava, ele não esperava ninguém, mas não tinha os destratos que lhe davam na escola.
Quando chegou a grande, os grandes não esperavam por ele e não aprenderam a esperá-lo. Como nunca ninguém alguma vez esperou por ele, ele, naturalmente, desesperou de esperar por alguém, por isso vivia só. A rua foi o abrigo.
Velho, na rua, foi-se apagando de mansinho. Quando pela última vez se fecharam os seus olhos, alguém disse, “morreu mais um mal amado”.
Pela primeira, única e última vez e quando já não esperava, deram-lhe um nome, Mal Amado.
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