O cenário começa a compor-se. Duas importantes manifestações, o movimento de protesto dos professores a fugir ao controlo de sindicatos e do ME, o Poeta Alegre a lembrar que milhares de professores votaram PS e as eleições estão já aí, o António Costa a lembrar que a maioria está em risco, uma equipa ministerial enredada na incompetência e, consequente, autoritarismo, devem ter sido motivo suficiente para que o Eng. Sócrates entendesse, é a hora do entendimento. Assim, poderão estar na calha alguns “ajustamentos” que pretendem esvaziar o balão da contestação, tal como no “esclarecimento” divulgado sobre o Estatuto do Aluno. Estou em crer que as questões centrais, do meu ponto de vista, que enquadram a avaliação de professores não mudarão. Estas questões prendem-se com o modelo escolhido, centralizado e pouco competente na organização, o modelo de carreira docente que foi institucionalizado e o modelo de gestão das escolas em vigor que impedirá, por falta de autonomia responsabilizada e profissionalizada, que as escolas assumam, com base em princípios definidos centralmente, apenas princípios, a avaliação dos seus professores.
Assim, creio, com mais ou menos cosmética, o ambiente poderá eventualmente serenar-se, mas as questões de fundo permanecerão em aberto.
Assim, creio, com mais ou menos cosmética, o ambiente poderá eventualmente serenar-se, mas as questões de fundo permanecerão em aberto.
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