É óbvio que em qualquer sistema organizado, a avaliação nos seus diversos patamares, é uma condição imprescindível à qualidade do seu funcionamento. Nesta pesrpectiva, será lógico pensar na avaliação dos órgãos de gestão dos agrupamentos e das escolas, designadamente dos presidentes dos conselhos executivos. È reconhecido que a qualidade da liderança é um factor fortemente contributivo para a qualidade das instituições. O que me assusta fortemente é esta ideia dos directores regionais de educação avaliarem os presidentes dos conselhos executivos. O desempenho da função de director regional tem pouco a ver com mérito, sendo bem mais importante o posicionamento partidário a capacidade e competência em matéria de alpinismo político-social e a capacidade de se transformar numa eficaz his master’s voice. Basta estar atento às intervenções públicas dos directores regionais em exercício, nomeadamente as da comissária Margarida Moreira da Direcção Regional de Educação do Norte. Lembremo-nos, a título de exemplo, do caso Charrua. Pois é esta senhora que vai avaliar os presidentes dos conselhos executivos dos agrupamentos e escolas da região norte. Palavra de honra, se me acontecesse tal coisa ficaria tão embaraçado e com a auto-estima tão em baixo que dificilmente recuperaria do insulto. E o que me parece mais grave, é que estou convencido que a arrogante ignorância da senhora a fará pensar que está em condições de ser avaliadora de presidentes de conselhos executivos. Pobres professores que em tais mãos vão cair, vão tratando de arranjar o cartãozinho, à cautela, pelo menos dois, um de cada cor.
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