Gostei de ler a peça no Público, “Quer um filho mais saudável? Deixe-o brincar ao ar livre”
É importante que se insista nesta
ideia. Se por um lado vivemos num país em que o clima é amigável para
actividades no exterior, por outro lado vivemos num país de crianças e
adolescentes sedentarizados, com horas sem fim trancados em ecrãs ou envolvidos
em passeios familiares pelos corredores fresquinhos ou quentinhos conforme a
estação, dos grandes centros comerciais.
Como tantas vezes aqui tenho
escrito e defendido em contacto com pais e mais uma vez a peça sublinha, estão
de há muito identificadas as vantagens de diferente natureza que estas
actividades trazem às crianças e também aos adultos.
Eu sei que existem questões de
segurança, que os estilos de vida actuais são pouco amigáveis, que em algumas
zonas os espaços e equipamentos são insuficientes e/ou mal cuidados, etc.
Mas também sei que quanto mais os
utilizarmos e defendermos a sua necessidade e adequação mais pressão para que
existam e sejam cuidados e adequados.
O bem-estar e um mais saudável
desenvolvimento de crianças e adolescentes com repercussões em todas as áreas
de que destaco autonomia e mesmo no trabalho escolar deveriam ser motivos
suficientemente fortes para que conseguíssemos proporcionar mais e melhores
experiência aos mais novos para além das habituais “quatro paredes a tempo
inteiro”.
Não é impossível fazer melhor mesmo com os estilos de vida pesados que muitas famílias têm, em alguns aspectos por opção. E sendo opção ...
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