Para além do brutal custo que para
nós teve a alienação do Novo Banco aos abutres do fundo de investimento
norte-americano Lone Star sabe-se que também que lhe foi "oferecido" um valioso espólio cultural, cerca de 50 milhões de euros em moedas raras, fotografias
contemporâneas, pintura, mapas portulanos e livros quinhentistas. Nada de
estranho mas lamentável.
Muitos dos negócios que no âmbito
das privatizações vamos conhecendo sempre me recordam uma afirmação muito
interessante de Nuno Brederode Santos numa crónica antiga no Expresso, “Os Negócios Estrangeiros em Portugal
raramente são bons negócios mas, quando o são, então são, de facto,
estrangeiros”.
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