A bola é minha, eu é que mando no
jogo.
Quando eu era miúdo passávamos
por muitas cenas desta natureza. Quase sempre envolvia um de nós com menos
jeito para a bola ou que era menos “fixe”, na altura era mais o “porreiro” ou “baril”,
e com mais algumas posses que a maioria de nós aprecendo com uma invejável
bola de cautchu debaixo do braço o que lhe garantia, achava ele, lugar no jogo.
Pedro Santana Lopes, o eterno “menino
guerreiro”, cansou-se de ser injustiçado, destratado, desvalorizado,
incompreendido na sua dimensão de estadista e de genialidade pelo PPD-PSD,
ouviu um chamamento, mais um, comprou uma bola de cautchu e vai fazer um
partido “novo”.
Agora vai ser o dono da bola e
definir as regras, terá um partido adequado à sua enorme estatura. Acabaram-se
os pontapés dos irmãos mais velhos na incubadora e teremos uma nova era na
política portuguesa.
Só tenho uma pequena dúvida. O
que poderá haver verdadeiramente de novo trazido por Pedro Santana Lopes?
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