segunda-feira, 4 de junho de 2018

STOP. UM NOVO SINDICATO DE PROFESSORES


Surgiu mais uma estrutura sindical no universo representativo dos professores. Trata-se do Stop, S.TO.P. — Sindicato de tod@s @s professor@s.
É o 23º sindicato sendo que catorze 14 estão agrupados na Fenprof (7) e na FNE (7) e oito são independentes.
Ao que se lê, o STOP surge porque os apoiantes se sentem “muito desiludidos” com a actuação das estruturas, defendem a “renovação e rejuvenescimento do sindicalismo docente" pois "Na última década temos sido atacados a sério e temos que responder a sério” e não através da “luta mansinha” de que fala no Público André Pestana, um dos principais dirigentes do STOP. Aguardemos o impacto da nova estrutura sindical que para hoje convocou o início de uma greve às avaliações.
Espero que seja mais um contributo para a minimização dos problemas que afectam a classe docente e que, como costumo dizer, alguns deles são também problemas nossos logo que impliquem a qualidade dos processos educativos e as suas condições de realização.
Não tenho a certeza se estas tantas vozes a falar em nome dos professores não serão algumas vezes parte do problema e não parte da solução sem que evidentemente esteja em causa a legitimidade da sua existência.
No entanto, tenho para mim que se os discursos e as práticas se centrassem fundamentalmente nos problemas profissionais dos professores, na sua valorização incluindo o estatuto salarial, na defesa da qualidade do seu trabalho e da sua competência talvez tivéssemos um cenário um pouco diferente.
A questão é que, do meu ponto de vista,  um dos grandes problemas que aflige a educação em Portugal é que a educação é um terreno altamente permeável e apetecível para as lutas de poder e controlo da partidocracia vigente, muito divido entre quintais, corporações e umbiguismos  que lhe retira serenidade e alimenta uma gestão de interesses e das políticas educativas com agendas de múltipla natureza.
Vamos ver os desenvolvimentos.

1 comentário:

Unknown disse...

Boa noite!

Estou completamente de acordo com o texto que o José Morgado escreveu.

Por este motivo, vou continuar a fazer greve até 31 de julho, se for necessário.

Até agora, eu e mais um colega temos travado a realização das reuniões de avaliação.

Infelizmente, a maioria dos colegas acredita mais nas peças de teatro protagonizadas

por Mário Nogueira e já quer ir de férias.

Realmente, há que mudar o rumo dos acontecimentos. Podem contar com o meu apoio.

Américo Silva, Grupo 420 - Geografia; Agrupamento de Escolas Pinheiro e Rosa - Faro.