Lê-se no Público que a ASAE
desencadeou 23 processos em escolas depois de uma acção de fiscalização às
cantinas escolares.
A inspecção envolveu 129 no final
do 1º período, portanto depois de vários casos de falta de qualidade e
quantidade divulgados na imprensa e redes sociais.
Com o turismo em alta a
restauração é habitualmente referida como uma das dimensões mais atractivas do
nosso país. Felizmente os turistas, nacionais ou estrangeiros, não são clientes
das cantinas escolares. Teriam de ser criteriosos na escolha.
As queixas têm sido recorrentes e
abrangentes, referem a quantidade, a qualidade de alimentos e confecção e o
próprio serviço, comida fria por exemplo.
Não é possível que se sucedam
casos desta natureza e qua fiscalização pareça acontecer após as denúncias.
A escola, também na forma como os
miúdos se alimentam, deve merecer a confiança da comunidade.
Nesta matéria estarão envolvidas
questões relativas aos modelos de serviço, em outsourcing e sem regulação apropriada, a tentação do aumento do
lucro hipotecando quantidade, qualidade e serviço, negligência e falta de
fiscalização, pessoal insuficiente, etc., incluindo um acidente sempre
possível.
A tudo isto importa dar resposta,
nenhuma dúvida sobre isso.
No entanto, a fiscalização do
serviço prestado por parte das entidades responsáveis não pode parecer
reactiva, exige-se que seja preventiva. Não se pode falhar num serviço desta
natureza. Trata-se do bem-estar dos miúdos e não só.
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