Desculpem a insistência mas … é necessário.
A situação mostra mais um, apenas mais um, exemplo das dificuldades, por vezes inultrapassáveis, que enfrentam pessoas com mobilidade reduzida para aceder a um dos seus direitos, a acessibilidade.
A vida de muitas pessoas com deficiência é uma constante e infindável prova de obstáculos, muitas vezes intransponíveis mesmo no sentido literal do termo pois vivemos em ambientes e comunidades que em variadíssimas áreas, acessibilidades por exemplo, são pouco amigáveis ou desatentas, com edifícios e serviços e equipamentos inacessíveis a pessoas com mobilidade reduzida ou o "típico" estacionamento em cima dos passeios que cria enormes obstáculos a quem necessita de se deslocar em cadeira de rodas mas não só.
Como também não é raro os obstáculos são criados não só pelas barreiras físicas mas pela falta de senso, pela incompetência ou negligência com que gente responsável(?) lida com estas questões.
Na verdade, boa parte dessas dificuldades decorre do que as comunidades e as suas lideranças, políticas por exemplo, entendem ser os direitos, o bem comum e o bem-estar das pessoas, de todas as pessoas.
Gente de bem deveria sentir-se envergonhada mas o pudor ético é um bem tão necessário quanto escasso por estes tempos.
Na verdade, boa parte dessas dificuldades decorre do que as comunidades e as suas lideranças, políticas por exemplo, entendem ser os direitos, o bem comum e o bem-estar das pessoas, de todas as pessoas.
Gente de bem deveria sentir-se envergonhada mas o pudor ético é um bem tão necessário quanto escasso por estes tempos.
Ainda há pouco escrevi, as pessoas com deficiência não precisam de tolerância, não precisam de privilégios, não precisam de caridade, precisam só de ver os seus direitos considerados. Os direitos não são de geometria variável cumprindo-se apenas quando é possível.
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