No meio do alarido da crise política interna que parece desenhar-se no horizonte imediato a que acresce um cenário de agravamento das condições de vida de muitas famílias, não é fácil encontrar uma boa notícia. No entanto, existem e quase passam despercebidas.
Segundo dados da Direcção-geral da Saúde divulgados no Público, nos últimos 10 anos a incidência da tuberculose em Portugal baixou para cerca de metade, de 40 novos casos por 100 000 habitantes em 2001 para 22 em 2010. Não é ideal, nunca é, mas é bom e deve registar-se.
Num tempo em que cortes e perspectivas diferentes ameaçam a eficácia e a qualidade do Serviço Nacional de Saúde importa que, embora se justifique e exija o combate ao desperdício, não se comprometam resultados já conseguidos, a baixa da incidência da tuberculose ou o abaixamento da mortalidade infantil são bons exemplos, bem como o que falta conseguir e é imprescindível, médico de família para todos os portugueses, também como exemplo.
Findo o registo desta boa notícia voltemos às crises, a política e a económica.
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