Nos últimos tempos o termo mini-tornados tem vindo a ganhar tempo de antena e utilização generalizada. O termo remete para um repentino e fortíssimo vento que, frequentemente, tem consequências graves pelos estragos provocados. Os especialistas justificam a maior prevalência deste tipo de fenómenos com as alterações climáticas que o planeta está a suportar.
Certamente acharão estranha a ligação, mas creio que com frequência também crescente assistimos na cabeça de muitos miúdos e adolescentes à formação de mini-tornados. Muitas vezes, repentinamente e sem que se perceba causa próxima, alguns miúdos e adolescentes entram num turbilhão de agitação e violência mobilizando comportamentos com uma gravidade inesperada. Estes comportamentos podem atingir os próprios, mas também ser dirigidos a colegas, professores, pais ou a alguém que circunstancialmente esteja próximo.
Estes mini-tornados que se formam na cabeça da gente mais nova (e não só) que me parecem francamente preocupantes podem, tal como nos fenómenos de natureza meteorológica, dever-se às alterações climáticas.
Na verdade, alguns miúdos vivem hoje em climas familiares e sociais absolutamente alterados que, evidentemente podem provocar mini-tornados.
Os mini-tornados de natureza meteorológica são imprevisíveis no tempo, no local e na gravidade embora, creio, estejam estudadas as condições de formação de tais fenómenos. Também os mini-tornados que se formam na cabeça dos mais novos são imprevisíveis na hora, gravidade e contornos comportamentais, mas também se conhecem algumas das condições que podem favorecer a sua formação.
Talvez fosse boa ideia estarmos mais atentos à leitura dos sinais que podem indiciar a situação de risco. Quase sempre, estando atentos, podemos identificar alguns desses sinais e entrar em situação de alerta, de uma cor qualquer, desde que consigamos minimizar o risco de formação, ou, na pior das hipóteses, as consequências da tempestade.
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